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Uma grave falha de dia zero (CVE 2016-0728) foi encontrada no kernel Linux pela Perception Pointe afeta as versões 3.8 e superiores (milhões de servidores e desktops), inclusive no Android. Resumidamente, falha de “dia zero” ou “zero hora” significa quando uma falha é encontrada, publicada e já pode ser (e está sendo) explorada, ou seja, o autor (desenvolvedor) não vai terarrego dias ou horas para planejar e consertar, então a Treta™ está valendooooooooo!
Essa falha existe há pelo menos desde 2012 e foi descoberta hoje pela manhã ( 19 de janeiro de 2016). Além do kernel 3.8 e superior, também afeta o Android Kit Kat e superior (algo que representa 70% dos devices). Apesar da treta, ataques aos servidores Linux ocorrem apenas localmente, o que minimiza a merda.
As grandes distros já estão atrás da correção e muito em breve será disponibilizada. Menos para… adivinha? Sim, você usuário de Android. Vai ter que mendigar por uma atualização em algum momento em sua vida. Por isso que a importância da atualização não se resume a uma skin nova, alguns aplicativos e uma tela de desbloqueio bem louca.
A treta toda começa quando um c*zão com acesso usando uma conta limitada (sem ser root) consegue Magicamente™ superpoderes, alterando seus privilégios de acesso diretamente pelo kernel.
Se fosse algo remotamente seria muito trágico, mas vai precisar de algum empregado que está cumprindo o aviso prévio ou então aquele suporte técnico maroto que você enviou o Moto G daSuaMãe™ para arrumar e depois descobre que teu amiguinho da escola tem os nudes dela.

Há relatos de que a Red Hat e Debian (inclusive o Ubuntu) já estão soltando os patches.

Para atualizar:

Debian / Ubuntu (e derivados):
$ sudo apt update && sudo apt upgrade

Red Hat / CentOS / Fedora (e derivados) :
$ sudo yum update (ou sudo dnf update)

openSUSE / SUSE (e derivados) :
$ sudo zypper up

Arch / Manjaro (e derivados)
$ pacman -Syu

Então, pessoal sem choro!! é que nem um ladrão invadir a sua casa, roubar seu PC e pegar seus arquivos do HD, e depois dizer que te hackeou, existe muito sensacionalismo na maioria desses sites pois o que eles querem é realmente audiência. Abraços!!

Com informações: expressodoartico

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E ai galera, hoje vamos conhecer a estrutura de diretórios do Linux. Muitas pessoas que migram do Windows para o Linux tem bastante problemas em entender o que são todos esses diretórios.

FHS é sigla para Filesystem Hierarchy Standard (padrão para sistema de arquivos hierárquico), e define os principais diretórios de um sistema Linux. Até onde conheço está na versão 2.3, atualizada em 2004.

O sistema FHS é mantido pela Free Standard Groups, que contém engenheiros de empresas como Red Hat, IBM, Dell e HP. Hoje em dia, 99% dos sistemas Linux trabalham com o FHS (provavelmente todos Linux que você conhece usam).

Abaixo a descrição dos principais diretórios definidos pela ultima versão do FHS.

/ (raiz)
Este é o principal diretório do GNU/Linux, e é representado por uma “/” (barra). É no diretório raiz que ficam todos os demais diretórios do sistema. Estes diretórios, que vamos conhecer agora, são chamados de subdiretórios pois estão dentro do diretório /.

/bin
O diretório /bin guarda os comandos essenciais para o funcionamento do sistema. Esse é um diretório público, sendo assim, os comandos que estão nele podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema. Entre os comandos, estão:
bash;
ls;
echo;
cp;

/boot
No diretório /boot estão os arquivos estáticos necessários à inicialização do sistema, e o gerenciador de boot. O gerenciador de boot é um programa que carrega um sistema operacional e/ou permite escolher qual será iniciado.

/dev
No diretório /dev ficam todos os arquivos de dispositivos. O Linux faz a comunicação com os periféricos por meio de links especiais que ficam armazenados nesse diretório, facilitando assim o acesso aos mesmos.

/etc
No diretório /etc estão os arquivos de configuração do sistema. Nesse diretório vamos encontrar vários arquivos de configuração, tais como: scripts de inicialização do sistema, tabela do sistema de arquivos, configuração padrão para logins dos usuários, etc.

/lib
No diretório /lib estão as bibliotecas compartilhadas e módulos do kernel . As bibliotecas são funções que podem ser utilizadas por vários programas.

/media
Ponto de montagem para dispositivos removíveis, tais como:
cd;
dvd;
disquete;
pendrive;
câmera digital;
Fique atento: Agora o diretório /media faz parte oficialmente das provas da LPI

/mnt
Esse diretório é utilizado para montagem temporária de sistemas de arquivos, tais como compartilhamentos de arquivos entre Windows e Linux, Linux e Linux, etc.

/opt
Normalmente, é utilizado por programas proprietários ou que não fazem parte oficialmente da distribuição.

/sbin
O diretório /sbin guarda os comandos utilizados para inicializar, reparar, restaurar e/ou recuperar o sistema. Isso quer dizer que esse diretório também é de comandos essenciais, mas os mesmos são utilizados apenas pelo usuário root. Entre os comandos estão:
halt
ifconfig
init
iptables

/srv
Diretório para dados de serviços fornecidos pelo sistema cuja aplicação é de alcance geral, ou seja, os dados não são específicos de um usuário. Por exemplo:
/srv/www (servidor web)
/srv/ftp (servidor ftp)

/tmp
Diretório para armazenamento de arquivos temporários. É utilizado principalmente para guardar pequenas informações que precisam estar em algum lugar até que a operação seja completada, como é o caso de um download. Enquanto não for concluído, o arquivo fica registrado em /tmp, e, assim que é finalizado, é encaminhado para o local correto.

/usr
O diretório /usr contém programas que não são essenciais ao sistema e que seguem o padrão GNU/Linux, como, por exemplo, navegadores, gerenciadores de janelas, etc. O diretório /usr é portável, perceba que dentro dele, existe praticamente uma outra arvore
de diretórios independente da primeira, contendo, lib, bin, sbin dentre outras coisas.

/var
O diretório /var contém arquivos de dados variáveis. Por padrão, os programas que geram um arquivo de registro para consulta, mais conhecido como log, ficam armazenados nesse diretório. Além do log, os arquivos que estão aguardando em filas, também ficam
localizados em /var/spool. Os principais arquivos que se utilizam do diretório /var são :
• mensagens de e-mail;
• arquivos a serem impressos;

Diretório Recomendado
/proc
O /proc é um diretório virtual, mantido pelo kernel, onde encontramos a configuração atual do sistema, dados estatísticos, dispositivos já montados, interrupções, endereços e estados das portas físicas, dados sobre as redes, etc. Aqui, temos subdiretórios com o nome que corresponde ao PID (Process ID) de cada processo. Dentro deles, vamos encontrar diversos arquivos texto contendo várias informações sobre o respectivo processo em execução.

/sys
Pode-se dizer que esse diretório é um primo do diretório /proc. Dentro do diretório /sys podemos encontrar o quase o mesmo conteúdo do proc, mas de uma forma bem mais organizada para nós administradores. Esse diretório está presente desde a versão 2.6 do kernel e traz novas funcionalidades o que se diz respeito a dispositivos PnP.

Diretórios Opcionais
Os diretórios /root e /home podem estar disponíveis no sistema, mas não precisam obrigatoriamente possuir este nome. Por exemplo, o diretório /home poderia se chamar /casa, que não causaria nenhum impacto na estrutura do sistema.

/home
O /home contém os diretórios pessoais dos usuários cadastrados no sistema.

/root
Diretório pessoal do superusuário root. O root é o administrador do sistema, e pode alterar a configuração (dele), configurar interfaces de rede, manipular usuários e grupos, alterar a prioridade dos processos, entre outras.

Bom galera, é isso!

Fonte: OYS Techonology

By Erenito Junior / DestaquesLinuxNoticias / / 0 Comments

O canal da Linux Foundation no YouTube é movimentado por vídeos de palestras e discussões mais sérias. Mas também há conteúdo divertido publicado ali, como os vídeos mostrando os ambientes de trabalho de alguns nomes consagrados envolvidos na iniciativa do sistema de código aberto e no desenvolvimento do kernel.

Em uma série que, inicialmente, teria um episódio por semana, já vimos clipes sobre os escritórios de Jes Sorensen, de Steve Rostedt e de Greg Kroah-Hartman. E, mais recentemente, a equipe de produção visitou o quartel-general de Linus Torvalds, principal nome por trás do Linux – e dono de uma mesa-esteira e de uma coleção de pinguins de pelúcia, todos enviados por fãs, de dar inveja. Veja mais no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=HSgUPqygAww

Como dá para ver, Torvalds lê e-mails, participa de discussões e programa enquanto caminha sobre uma esteira. É uma forma inteligente de manter a forma e ficar longe da bagunçada mesa que ele usava antes, onde ficam CDs, uma impressora 3D, alguns bons HDs velhos que o engenheiro ficou com preguiça de destruir e câmeras e outros equipamentos para mergulhar.

Mas é preciso programar e andar bastante para trabalhar o físico de verdade, visto que ele não consegue passar do 1,6 Km/h na caminhada. Isso porque, se for mais rápido, “meus movimentos com o mouse ficam muito erráticos e eu não consigo mais fechar minhas janelas”, diz ele no vídeo. O desenvolvedor afirma também que usa apenas o navegador – para responder e-mails – e algumas janelas do Terminal enquanto trabalha. Bem simples.

E você? Como é sua mesa de trabalho? Conte aí nos comentários – e se tiver interesse em usar uma escrivaninha como a do pai do Linux, há alguns modelos similares à venda na Amazon.

* Via ITWorld e LifeHacker

By Erenito Junior / AndroidCelularesDestaquesLinuxSistemasTutoriais / 0 Comments

Ubuntu One: O serviço Cloud do Ubuntu

Linux

Desta vez a JNTelecom traz-lhe o Ubuntu One, que já acom­panha as ver­sões mais re­centes do Ubuntu. Tal como o Dropbox, o Ubuntu One é um ser­viço que per­mite guardar os seus dados na Cloud, po­dendo aceder-lhes como e onde quiser.

Mas quais as van­ta­gens que este apre­senta face ao que foi an­te­ri­or­mente apre­sen­tado? Para além de já vir pre­sente no Ubuntu, este ser­viço in­clui ar­ma­ze­na­mento, sin­cro­ni­zação, par­tilha e stre­a­ming (na versão paga) sem ter de andar a ins­talar ex­tras, po­dendo de ime­diato aceder à sua co­lecção mu­sical, fotos fa­vo­ritas, ví­deos, do­cu­mentos im­por­tantes e mais, em qual­quer al­tura do dia e a partir de qual­quer dis­po­si­tivo.

 

Antes de mais abra o pro­grama Ubuntu One, alo­jado no menu de men­sa­gens no painel ou, no caso de Ubuntu 11.04+, no laun­cher do Unity. De­pois de aberto siga as in­di­ca­ções apre­sen­tadas no ponto que se segue.

1. CON­FI­GU­RAÇÃO INI­CIAL DO UBUNTU ONE (U1)

De se­guida iremos apre­sentar como con­fi­gurar o Ubuntu One através da cri­ação de uma conta (Ponto 1.1.) ou através da li­gação de uma conta (Ponto 1.2.) já exis­tente no Ubuntu Single Sign On (SSO). No caso de já serem de­ten­tores de uma conta no Laun­chpad, podem en­trar com a cre­den­ciais usadas nessa pá­gina. Na ja­nela que surge, se­lec­cione uma das op­ções.

1.1. CRI­AÇÃO DE UMA CONTA SSO

Para criar uma conta no Ubuntu Single Sign On, terá de pre­en­cher os se­guintes campos:

  • Nome – Co­loque o seu nome;
  • En­de­reço de cor­reio elec­tró­nico – Es­creva duas vezes o seu email;
  • Pa­lavra-passe – Es­creva duas vezes a pa­lavra-passe que quer as­so­ciar a esta conta (não se es­queça:tem de ter mais de 8 ca­rac­teres sendo pelo menos um deles uma letra maiús­cula e um nú­mero);
  • Es­creva os ca­rac­teres que vir na imagem. No caso de apa­recer algo es­qui­sito ou de di­fícil lei­tura, al­tere a imagem cli­cando no botão à di­reita;
  • Terá de aceitar os Termos e Con­di­ções da apli­cação para con­ti­nuar. Caso não con­corde, então can­cele a ope­ração.

Antes de avançar cer­ti­fique-se que viu os Termos e Con­di­ções, cli­cando no botão Mos­trar os Termos e Con­di­ções. De­pois de vi­su­a­li­zados, pres­sione o botão no botão Re­tro­ceder e pres­sione Avançar para criar a sua conta.

Será en­viada uma men­sagem para o email que in­dicou com um có­digo, tal como po­derá ob­servar na ja­nela:

No seu email en­con­trará uma men­sagem do gé­nero à apre­sen­tada na imagem, onde en­con­trará o có­digo.

Se­lec­cione o có­digo (neste caso, e para efeitos de exemplo, o có­digo é 123ABC) copie e cole na caixa de texto do Ubuntu One.

De­pois de clicar OK, o pro­cesso de cri­ação da conta fica con­cluído.

1.2. LI­GAÇÃO DE UMA CONTA SSO

Para quem já possui uma conta no Ubuntu Single Sign On (in­cluindo os que pos­suem conta no Laun­chpad), pre­cisa de pre­en­cher os se­guintes campos (se­me­lhante à li­gação no site):

  • En­de­reço de cor­reio elec­tró­nico – Co­loque o email as­so­ciado à sua conta SSO/Laun­chpad;
  • Pa­lavra-passe – Co­loque a pa­lavra-passe as­so­ciada.

De­pois de clicar em Ligar, o pro­cesso fica con­cluído.

2. INS­TA­LAÇÃO DE SER­VIÇOS NO UBUNTU ONE

O Ubuntu One traz apenas o ser­viço de sin­cro­ni­zação de fi­cheiros ins­ta­lado. Pode no en­tanto ins­talar o pa­cote desk­top­couch-ubun­tuone a partir do pro­grama Ubuntu One.

Para saber mais in­for­mação do pa­cote desk­top­couch-ubun­tuone, pode ve­ri­ficar no Centro de Pro­gramas Ubuntu ou no Gestor de Pa­cotes Sy­naptic.

De­pois de ins­ta­lado o pa­cote, pode ins­talar o plugin para sin­cro­nizar os seus con­tactos do Evo­lu­tion (até ao Ubuntu 11.04) ou Thun­der­bird (a partir do Ubuntu 11.10). Pode também ins­talar a ex­tensão para sin­cro­nizar os seus bo­ok­marks do Fi­refox (até ao Ubuntu 11.04, no 11.10 foi aban­do­nado).

3. USU­FRUA DO UBUNTU ONE

A partir deste mo­mento pode fe­char a ja­nela e usu­fruir do seu Ubuntu One. Pode criar pastas, adi­ci­onar fi­cheiros na pasta do Ubuntu One alo­jada em:

/home/no­me_­do_u­ti­li­zador/Ubuntu One

De­pois é só aguardar pela fi­na­li­zação do pro­cesso de sin­cro­ni­zação.

Pode também sin­cro­nizar ou­tras pastas que es­tejam na sua pasta Home, bas­tando para tal clicar sobre a pasta com a tecla di­reita do mouse e se­lec­ci­onar Ubuntu One→Syn­ch­ro­nize This Folder.

 

Nota de Re­dacção:
Até ao pre­sente mo­mento ainda é iden­ti­fi­cada al­guma ins­ta­bi­li­dade no pro­grama do Ubuntu One no Ubuntu 11.10 pelo que pode haver al­guns pro­blemas de sin­cro­ni­zação. Se tal acon­tecer pede-se al­guma pa­ci­ência e ex­pe­ri­mente des­ligar e voltar a ligar a sin­cro­ni­zação (re­co­men­dado pela equipa do Ubuntu One para este tipo de casos).